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Amamentação: Não existe leite fraco!

Não existe leite fraco, ralo…o leite materno é fabricado de forma perfeita pra cada organismo.

Se alguém disser ao contrário, mesmo se for pediatra, peça para comprovar em artigos científicos ou exames; como não existe, é impossível mensurar a qualidade e quantidade de leite pra cada tipo de bebê, é algo exclusivo, só acreditar, confiar no corpo e se doar na amamentação livre demanda sem regras de horários. Se seu pediatra não for de acordo troque de médico, ou ignore dando peito ilimitadamente para seu bebê.

Amamentar é a melhor forma de imunizar seu filho, não existe tempo limite, após 1 ano o leite tem outras propriedades importantes, ele nunca fica velho ou desnecessário existem artigos científicos que comprovam.

Amamentação: Não existe leite fraco!

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2 anos após meu parto domiciliar.

Minha filha faz 2 anos. Nasceu em casa tudo tão simples e natural.


https://www.facebook.com/dagestacaoaoposparto/posts/1310837415632176 
Fui tentante, gestante e agora mãe. 

O primeiro olhar, encontro inesquecível. Vivemos tantas coisas, ela me ensinou nessa jornada desconstruir medos, mitos, tabus sobre parto…descobri tanta coisa que ninguém faz parto por nós, e sim, nós é que fazemos tudo se encontramos equipe atualizada que saiba que só devem prestar assistência e intervir somente quando necessário e não enganar, criar intervenções desnecessárias. 

Ela me fez buscar bases científicas saber que tem todo um sistema baseado em práticas equivocadas que vão contra a ciência atual e a natureza. 

A super empoderada me empoderou, transmitiu todo seu poder pra mim, meu marido e nossa família. 

Gestar, parir, criar filhos é um processo constante de contra cultura, quebra de controle, enfrentar suas raízes existenciais, inconsciente e consciente, transformações, lançar-se, permitir ao novo, ao acaso, ao desprendimento, descontrole de uma sociedade movida a controle de corpos, mente…

Controle que aprisiona, que é altamente lucrativo, é a oficina do medo, que nos priva de entrar em contato com nossa existência, com a naturalidade do ser, da vida. 

Parto não é só dor, parto transcende a dor (sendo bem assistido pela equipe) propicia a maior emoção, prazeres já vividos um êxtase indescritível pra todos que participam deste fenômeno. 

Minha filha me ensinou que parto é uma necessidade psicofisiológica do corpo feminino, que nossa luta vale por toda vida, que o impossível não existe, a nossa mente é que limita; mas cabe a nós quebrar as limitações. Sim, nós podemos! 

Hoje sou Doula, presto assistência às mulheres e suas famílias no período da gestação ao pós parto com orientações, tento ser facilitadora em seus partos com sua equipe de saúde, uma forma de ajudá-las a conseguir que seus desejos sejam alcançados, tentando reduzir traumas e danos com informação e acolhimento. 

Um dia farei um livro sobre tudo isto. Parabéns filha por me transformar em mãe, mulher, Doula e futura psicóloga.

Te amo😍

——–

Elena – 11/05/2015

Parto domiciliar planejado.

Enfermeira Obstétrica Marcella Pereira

Ass.Enfermeira Obstétrica 

Doula Gabriela Prado

Foto Valéria Ribeiro 

Nasceu de 41 e 3 dias (sem indução para parto, esperamos o tempo dela – quebrando o mito de que passou de 41 tem que induzir – , sem toques para verificar dilatação que são desnecessários, somente auscultando seus batimentos cardíacos e tendo a melhor equipe que propicia assistência ao parto sem intervir de forma desnecessária). 

3,800kg – 52 cm

Nasceu na banheira de casa com mais de duas voltas de circular do cordão umbilical no pescoço (quebrando o mito do cordão assassino no pescoço que enforca bebês, ele não enforca bebês, e deixam eles roxos; mas todos eles nascem roxos é natural pelo fluxo sanguíneo, depois a cor muda). 
Mais um parto de inúmeros que quebram mitos, que surjam mais mulheres, pais, familiares, e profissionais de saúde que consigam buscar infomação, desconstruir as velhas traumáticas histórias culturais sobre parto que foram baseadas em práticas incorretas; para mudar práticas, propiciando com que o início da vida ocorra de maneira menos traumática, sem violência. 

Quando ela nasceu após um tempo meu marido impressionado e encantado conversando comigo disse, que nunca imaginou ser tão natural e tão simples; e completou, porque complicamos tanto, é a nossa mente a compiladora com todas as informações da nossa cultura, da sociedade que ouvimos desde pequenos que provoca uma poluição mental a tal ponto que bloquei as possibilidades naturais do nosso corpo de agir, travando tudo.

A mudança na forma de nascer refletirá em toda sociedade; uma experiência no início da vida reduzindo danos, traumas psíquicos e físicos é essencial para a vida de todos envolvidos.

Sua bolsa rompeu pariu após 38h.

Veja o vídeo: https://youtu.be/qglOoXd_T8M 

Nesse relato podemos perceber o quanto imprevisível é a gestação ao pós-parto. 
A imprevisibilidade faz parte da nossa existência, podemos até negar, fugir…mas cada negação e fulga nos priva de entrar em contato consigo, nos conhecer, ampliar nosso saber. 

Permitir-se (entrar em contato) é entregar-se ao fenômeno imprevisível e a perda do controle do processo parto, maternidade.

É lançar-se ao desprendimento das questões culturais, do controle civilizatório de tempo e espaço, das definições de normas, regras e valores.

Vamos refletir e parar de dizer q partos longos são terríveis, sofríveis, errados, q partos rápidos são os melhores…. os nossos valores não são os dos outros, pesos e medidas só podem ser dados por quem vivência o processo, definir só cabe à quem vive. 

Vamos parar de julgar!

Observar mais, ouvir mais, estar sempre disponível as novas possibilidades dos fenômenos existenciais e se permitir aos seus desdobramentos; aprender com as diferenças porq elas somam na nossa vida de constantes desconstruções para construirmos algo de forma cíclica q nunca terá uma definição absoluta, uma única verdade….porq existem inúmeras verdades. 

Viver é permitir-se. 

Acolher, ajudar, doular é estar com.

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Micróbios maternos imunizam bebês.

A importância dos microbiomas materno na saúde do bebê por toda vida.
Depois de lactose e gorduras, o terceiro componente mais abundante do leite materno é algo que é realmente indigerível pelo bebê. Então, qual é este ingrediente misterioso, secreto e por que está no leite ?

Este componente indigerível que tem intrigado os cientistas há anos acaba por ser um “açúcar especial”. Este “açúcar especial” não pode ser digerido pelo bebê, mas pode ser digerido por micróbios no intestino do bebé.

O termo técnico para este “açúcar especial” é um oligossacarídeos do leite humano probiótico. É uma fonte de alimento que “alimenta” os micróbios intestinal infantil.

Se a mãe dá à luz por via vaginal, o intestino infantil será fundado com micróbios intestinais e vaginais da mãe. Estas “bactérias boas” ajudam a treinar o sistema imunológico para que ele possa identificar corretamente o amigo do inimigo.

Se a mãe amamenta exclusivamente, essas “bactérias boas” no intestino infantil são alimentadas com sua comida favorita, oligossacarídeos do leite humano. Isto assegura que as “bactérias boas” multiplicam rapidamente e prosperam. Isso ajuda com a formação ideal do sistema imunológico infantil. Além disso, multiplicando rapidamente, as “bactérias boas” formam potenciais agentes patogénicos, por isso não há espaço para qualquer “mau bactérias” para tomar posse.

Os cientistas estão agora tentando descobrir os segredos de oligossacarídeos do leite humano. Eles estão mostrando esses “açúcares especiais” que são essenciais para a formação ideal do sistema imunológico infantil e, como tal, eles são críticos para proporcionar a uma criança o melhor começo possível na vida.

Este é o poder dos microbiomas materno.

 https://youtu.be/6CTmwUU2iHU 

Importância da Doula na gestação ao pós-parto.

A Doula é uma profissional que presta assistência a mulher e aos mais próximos, auxiliando no período da gestação ao pós-parto para que ela obtenha um meio acolhedor com uma rede de apoio; que favoreça a saúde e bem estar emocional e fisiológico mãe-bebê.

A profissional Doula é recomendada pela Organização Mundial de Saúde, e ajuda informando as gestantes com bases científicas sobre todas as transformações que ela e a família passarão nesses períodos. 

Saiba mais detalhes no vídeo: 

 https://youtu.be/c2jPl-f-AN0

Ter uma Doula reduz a probabilidade da gestante pedir analgesia, e outras intervenções que geralmente acarretam outras e às vezes podem trazer complicações na saúde mãe-bebê. 

Profissionais de saúde humanizados geralmente costumam dizer que uma intervenção pode gerar outra; quanto menos interferir na fisiologia do parto é melhor. 

As pessoas pouco sabem sobre os malefícios que analgesia, as induções podem provocar quando são utilizadas de forma desnecessária; muitas pedem para não sentir dor, porém a interação destas substâncias químicas artificiais com as que são liberadas de forma natural na parturiente podem provocar uma sobrecarga, desequilibrar o organismo e trazer complicações. Então melhor não arrisca, somente em casos de extrema necessidade pra salvar vidas como a cesariana pode ser um dos recursos pra isso.

As Doulas realizam no pré-natal um intensivo de informações, ajudando a prepara a gestante e familiares para todo o processo; auxilia reduzindo medos, estresse que são inibidores do trabalho de parto e favorece com que o profissional da saúde realize seu trabalho sem muitas interferências e complicações de dúvidas e questões emocionais da gestante e de seu acompanhante. 

Doulas realizam métodos não farmacológicos para alívio da dor, massagens, rebozo (tecido mexicano que realiza massagens e pode melhorar o posicionamento do bebê), essências que estimulam a liberação hormonal, preparam o ambiente com baixa luz, poucas falas, deixar o mais silencioso para não inibir os hormônio do parto…orientam, auxiliam na amamentação, pós parto…

São inúmeros os benefícios, os atendimentos são domiciliares, são facilitadoras para o bem estar da mãe-bebê e essa nova família que nasce. 

Toda mulher e família na gestação ao pós-parto merece uma Doula. Procure pela web na sua região. 

Amamentação melhora desempenho cerebral, diz estudo.

Um novo estudo, que acompanhou 180 lactentes pré-termo do nascimento até a idade de sete anos, descobriu que bebês que foram alimentados com mais leite materno durante os primeiros 28 dias de vida tiveram maiores volumes de certas regiões do cérebro a termo equivalente, e tinham melhores QI , desempenho acadêmico, memória de trabalho e função motora. Os resultados foram publicados online no Journal of Pediatrics.
“Os nossos dados suportam as recomendações atuais para o uso de leite materno para alimentar bebês prematuros durante a sua unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) hospitalização. Isto é importante não só para as mães, mas também para hospitais, empregadores e amigos e membros da família, para que eles possam prestar o apoio que é necessário durante este tempo quando as mães estão sob estresse e trabalhando tão duro para produzir leite para seus bebês “, diz Mandy Brown Belfort, MD, um pesquisador e médico no Departamento de recém-nascido Medicina no Hospital Brigham and Women e principal autor .

Os pesquisadores estudaram crianças nascidas antes de 30 semanas de gestação que foram inscritos no infantil vitoriana estudos do cérebro corte 2001-2003. Eles determinaram o número de dias que os bebês receberam leite materno como mais do que 50 por cento dos da sua ingestão nutricional do nascimento aos 28 dias de vida. Além disso, os investigadores examinaram os dados relativos aos volumes regionais cerebrais medidas por ressonância magnética (MRI) na idade equivalente termo de cada bebê e aos sete anos de idade, e também olhou para parte cognitiva (QI, leitura, matemática, atenção, memória de trabalho, a linguagem, visual percepção) e testes motor em sete anos de idade.
Os resultados mostram que, atravessando todos os bebês, crianças que receberam leite predominantemente de mama em mais dias durante a sua hospitalização NICU teve maior volume de profunda nuclear massa cinzenta, uma área importante para o processamento e transmissão de sinais neurais para outras partes do cérebro, na idade equivalente prazo e por sete anos, tiveram melhor desempenho no QI, matemática, testes de memória de trabalho e função motora. No geral, a ingestão de mais leite humano está correlacionado com melhores resultados, inclusive maiores volumes cerebrais regionais no equivalente prazo e melhores resultados cognitivos aos 7 anos.
“Muitas mães de bebês prematuros têm dificuldade em fornecer leite materno para seus bebês, e precisamos trabalhar duro para garantir que essas mães têm os melhores sistemas possíveis de apoio no local para maximizar a sua capacidade de satisfazer as suas próprias metas de alimentação. Também é importante notar que há muitos fatores que influenciam o desenvolvimento de um bebê, com o leite materno ser apenas um “, diz Belfort.
Os pesquisadores observam algumas limitações no estudo, incluindo a que foi observacional. Embora ajustados para fatores tais como diferenças na escolaridade materna, alguns dos efeitos poderiam ser explicados por outros fatores que não foram medidos, tais como um maior envolvimento materno em outros aspectos de cuidados com o bebê.
Belfort acrescenta que estudos futuros, utilizando outras técnicas de ressonância magnética poderiam fornecer mais informações sobre as formas específicas em que a ingestão de leite humano podem influenciar a estrutura e função do cérebro. O trabalho futuro também é necessário para desvendar o papel da amamentação de outros tipos de cuidados maternos e carinho sobre o desenvolvimento do cérebro do bebê prematuro e não prematuro.

A BOLSA ROMPEU E PARIU DE FORMA NATURAL APÓS 36 h.

Relato da minha doulagem com os pais Natalia Rosa, Jonathan e a filha Ágatha.
– RELATO DA MINHA DOULAGEM: 
Antes de ontem virei o dia c/esse casal,minha gesta tentou entrar comigo p/atuar como Doula no Hospital Leila Diniz na Barra da Tijuca/RJ q nunca entrou e nem aceitou nenhuma Doula mesmo c/a Lei do RJ, só permitiram se eu entrasse como acompanhante sem a presença do acompanhante dela q era o marido. 
A lei é clara q a presença da Doula não isenta do acompanhante; e mesmo assim disseram q não podia atuar como Doula, nada de Rebozo, massagem…negativa q pretendo agir depois….mas não podia prejudicar o TP (Trabalho de Parto) da gesta na hora.

Fomos p/a referência em humanização do SUS no RJ o MMA – Maria Amélia no Centro distante da Barra ela estava de Bolsa rota como falei e consegui ficar c/ela em local perto da maternidade pra permiti-la avançar no TP ainda mais p/não ficar muito tempo no hospital; podíamos até ficar mais tempo esperando, mesmo explicando a família ficou com medo ao ver sangue sair (mas ao chegar no hospital viram q era só sinal do início da dilatação), quiseram ir ao hospital porq já havia mais de 10h de bolsa rota.

Fomos ao MMA porém o clima hospitalar sempre inibe um pouco ainda mais lugar q não conhecia.

O hospital sabia o real tempo da bolsa rota; viramos plantões e todos permitiram respeitaram o tempo dela, casal tranquilo, sinais da mãe bebê perfeitos….

Porém como estudante de psicologia percebi logo juntando a literatura psi, a observação que tive da mãe e família…a forma do TP dela….q prolongamento de TP geralmente é DISTOCIA EMOCIONAL.

To dividindo o relato porq achei importante.

A gesta primípara grávida de uma menina, entrou em silencioso TP quase não gemia, nem vocalizava, nem gritava a dor era um processo introspectivo, sempre olhos fechados, eu respeitei isso…o corpo dela expressava de outras formas…poucos balanços.

No início fazia Rebozo p/aliviar a dor q reclamava no cóccix e massagem…ela pedia muito.

Qd entramos no hospital deixou no início fazer tudo q como Doula podia, caminhava…mas qd início a dilatação de verdade ela ficou ainda mais inconsciente contrações fortes e dormia profundamente em todas essas horas era um TP oculto q parecíamos invisíveis p/equipe porq ela não escandalizava.

Qd iniciou dilatação não queria beber, comer, pediam p/ela se alimentar ela nem conseguia comunicar, falar só balançava a cabeça negando, qualquer toque parecia q recebia um choque, parei de toca-lá qd ela pediu desculpas e disse sussurrando agora não…eu e o marido éramos as pessoas q ela queria ser tocada e ficamos de lado nesse tempo. Marido respeitou expliquei p/ele q era momento importante p/ela fazer nascer a filha, ele entendeu.

Ela começou processo intenso de vômitos fortes diversas vezes, dormia contrai vomitava…várias horas. Solicitei a equipe soro p/hidratar porq ela não comia horas….deram.

Qd amanheceu ela sentiu fome mas qd chegou a comida intensificou o TP e rejeitou, pediram tentou comer vomitou tudo diversas vezes….com o tempo a dilatação de 1 foi p/ 4 só no dia seguinte qd chegou a 7 levaram p/sala de parto q parecia ambiente aconchegante c/banho de ducha particular no quarto de parto só pra ela, sugeri ir p/ducha e mesmo sem estar no período expulsivo ela quis sentou na banqueta porq toda vez q contraia ela fechava a perna instintivamente e a banqueta ajudou a perna abrir e ela se entregar.

Sabia do seu problema c/as pernas conversávamos no pré natal muito porq qd teve forte pródomos ela se assustava e fazia isso; disse a ela q é natural mas precisa trabalhar e permitir abrir as pernas pra Parir…

A relação casal criou força na gestação ela não queria a presença do pai e sim de sua mãe, e na última semana mudou de ideia (tive q dar aulão intensivo p/pai – usei os pacotes vips q tenho de vídeos de congressos sobre parto, vídeos de parto, e muita conversa com ele).

A distocia emocional referente a várias questões inconscientes, na psic.perinatal algumas teorias costumam associar os sintomas a isso; mas não consigo detalhar e nem quero aprofundar tudo agora p/vcs. 

Apesar de não querer deixar a teoria me influenciar, mas os detalhes encaixavam na gesta e no casal..e nos sintomas dela.

Na sala de parto qd sugeri o banho na ducha ela sentou na banqueta fechou os olhos e se conectou fiquei bem longe mas de olho discretamente p/sair do campo de visão dela, ela sempre pedia pra desligar a luz, não precisou pedir já sabia e desliguei…ficou na penumbra do banho….

Começou a mexer muito o corpo pelada na banqueta a dança do TP fluiu a perna q se fechava abriu pela primeira vez em sua totalidade, começava agachar e levantar instintivamente…ficou muito tempo assim..cochilava pouco.

Marido toda vez q ela dormia no TP ele apagava no sono como ela por tamanha conexão do casal nessa hora, ele ficou próximo mas dessa vez sem toca-la nesse sincronismo de sono.

Qd em algum momento ela abriu o olho sempre fechado sugeri, vc quer q ele fique com vc no banho…ela disse vai molhar a roupa dele (ela queria mas tinha preocupação). 

Eu percebi e disse não importa tudo é válido pra filha de vcs nascerem.

Ele disse não tem problema amor tenho outra roupa ela sorriu meio no transe e ele ficou sentado de frente pra ela- ela sentada na banqueta (no pré natal sugeri pra ele fazer carícias em sua coxa de leve sem forçar se ela quiser no sentido de abrir a perna- o toque de preliminares)

Na hora ele fez o carinho…as pernas abriram ainda mais e vi uma cena mais linda do mundo. Ela fechou os olhos em intensas contrações de 1 em 1 prolongadissimas a barriga parecia explodir vi de longe sem eles perceberem a cabeça da bebê através de sua pele pelo volume começar a descer parecia elevador; a bebê alta tava vindo, a parte do pubis começou a inchar muito…pensei vai sair ali.

Chamei discretamente uma enfermeira pedi p/ela falar baixo pra não atrapalhar TP ela percebeu q tava bom e se afastou disse deixa mais um pouco mas ficou por aí…

Qd realmente a filha tava descendo mais, a gesta resolveu levantar sair do banho e queria se cobrir e vestir a calcinha…tentei falar mas dessa vez não rolou ela rejeitou novamente. 

Parei pensei o q fazer? 

Ela se deitou de lado e descansou de roupa. 

Entrou enfermeira fez toque e dilatação total. Qd a enfermeira saiu a gesta me disse estar cansada, eu falei vcs querem sair daqui com sua filha no braço? Vc quer q acabe? 
Vamos permitir sua filha vir ao mundo?

Sei q a barriga é gostosa mas vc precisa se despedir dela, vc precisa permitir ela vir, vc que fará tudo c/sua bebê ela quer nascer mas vc precisa permitir isso. 

Ela parou pensou balançou a cabeça em silêncio agarrou a barriga e parecia conversar mentalmente em seus olhos fechados.

Sai deixei o casal sozinho. 

Tive q agir ajudar no empoderamento deles, e voltarem a acreditar. Ambos estavam preocupados c/saúde do bebê e da gesta exausta.

Utilizei o poder médico q psicologicamente pode ajudar ao casal acreditar, fui na equipe e disse:

Gente a gesta da bolsa rota prolongada é distorcia emocional o corredor parou equipes me olhavam, gente chegou e surgiu uma santa EO entrou no quarto c/voz forte e serena viu os batimentos do bebê e disse a filha de vcs tá ótima, batimento perfeito, mas vc precisa trazer ela, vamos ver sua filha – a Agatha -, qd chegar contração forte faça força comprida de cocô… Nessa hora as contrações estavam irregulares, fracas e espaçadas, a gesta deu pausa pra esperar a próxima e a EO disse p/pai vamos colocar uma música, o q vcs gostam coloca aí…o pai pegou o celular e a Playlist ele escolheu Beyonce a sala de parto do SUS virou boate…kkk

Sei q não é indicado puxo dirigido mas aquela gesta precisava e queria ela fez e a EO perguntou pai vc quer pegar na cabeça da sua filha, ele pegou e a emoção foi absurda a gesta sentiu q era real….

A EO perguntou p/gesta vc quer pegar na cabeça dela, ela disse mas pode, e devagar começou a descer a mão e na outra força sentiu e sorriu caiu em lágrimas e sorria com a maior felicidade do mundo sem acreditar…o marido idem, os maiores sorrisos do mundo ela olhou pra mim, pra ele e sentiu segurança q realmente tava nascendo, estava tudo bem…

As contrações q estavam fracas surgiram o corpo começou a fazer força sozinho, ela entendeu e sentiu o q era parto na real fora os vídeos, o q era puxo, qd vem a força se contraia pra baixo naturalmente, cabeça no queixo pegou a minha mão e a do pai fazendo sentido pra nós puxarmos as pernas dela com joelhos em sentido peito mais pra lateral abrindo porq ela tava sentada naquela cama de parto reclinável; ajudamos a fazer cócoras naquela cama.

A sala encheu de gente (pensei vai inibir o TP) q nada, ficou mais forte ela engrenou no transe escutava as falas da EO e médica dizendo sobre força comprida fazia, olhava pra mim buscando forças e queria ouvir algo pelo q sentia na afinidade q desenvolvemos…comecei a espécie de “psicoterapia brevíssima na sala de parto”, ela me olhava massageava sua nuca e disse próximo dela: vamos ver sua filha, permita q ela nasça, deixa ela vir ao mundo, se liberta, vence essa dor vc é maior q ela, deixa a dor vir com tudo se entrega, deixa queimar vai arder, mas a dor e arder é bom é ela vindo….

Em tempos e tempo dizia coisas q intuitivamente sentia ser necessário pra ela, o olhar dela me dizia algo, olhar do marido equipe….o clima permitiu.

Esse relato de Doula me fez refletir q na atuação além das regras, técnicas existe a observação apurada que diferencia cada caso pelas questões subjetivas, intrasubjetivas e intersubjetividade q fazem cada caso ser único estar aberta como profissional pra desvendar os segredos ocultos no silêncio inconsciente dos envolvidos pra criar possibilidades e saber agir na hora certa, sem ser muito invasiva e ser invasiva qd permitem tentando ser facilitadora como Doula no processo do parto. 

Percebi q existem pessoas q além de seus poderem internos, alguns como o casal e a equipe precisavam de alguém q acreditasse qd ninguém acreditava, alguém q investisse no pouco provável, no pouco possível e tentar ajudar a tornar possível aquilo q gostariam q acontecesse – o parto. 

O conhecimento da literatura, cursos, tudo são hipóteses nem tudo dá pra seguir ao pé da letra; nosso saber como profissional é de unir todo conhecimento e poder utilizar ou não, ter liberdade p/qd achar necessário criar, recriar no q já existe ou em novas possibilidades, se entregar como a gesta deve se entregar p/parir….assim a Ocitocina e o empoderamento não é só da gesta – isso tudo contagia em todos envolvidos emanando uma força sobrenatural onde a sala de parto se torna um local de potência e todos nós parimos com a gesta. 

No final todos se abraçaram em êxtase e empoderados.

* a menina fez sua estréia no mundo e escolheu nascer dançando na noite de ontem ao som de “single ladies” Beyonce.

Cesárea pode prejudicar formação do sistema imunológico dos bebês, apontam pesquisas.


É nos primeiros instantes de vida do bebê que se dá a principal fase de maturação do sistema imunológico. Assim que sai do útero, ele entra em contato com os micro-organismos que vão ensinar esse sistema a identificar quais são bem-vindos ao corpo e quais devem ser combatidos. Essa etapa de construção do sistema de defesa do corpo só se dá uma vez e se estabelece para o resto da vida do indivíduo.

Vale ressaltar que apenas 10% dos cerca de 100 trilhões de células do nosso corpo são células humanas. Os outros 90% são micro-organismos, principalmente bactérias. Elas habitam o nosso intestino, boca, estômago, nariz, garganta, pele, aparelho respiratório e genital e exercem funções vitais como a proteção contra doenças e metabolização de nutrientes. 

A relação entre a via de parto e essas doenças é tema de um documentário que foi lançado mundialmente no último dia 20. Os cientistas que deram seus depoimentos no longa-metragem “Microbirth” fazem um alerta quanto aos impactos na saúde da humanidade com a degradação contínua do ecossistema microbiológico.

Segundo essa tese, o aumento gradativo no número de pessoas com doenças como asma, câncer, obesidade, diabetes e alergias chegará, dentro de poucos anos, a um limite insustentável, inclusive financeiro. Em relação à saúde, estaríamos à beira de uma crise mundial.

Os especialistas consultados no filme explicam que a qualidade do microbioma, ou seja, dessa comunidade de micro-organismos que compartilham do mesmo espaço corporal, pode influenciar a predisposição do indivíduo a determinadas doenças e relacionam essa vulnerabilidade à via de parto.

“Quando a criança nasce por parto vaginal, ela já começa a ter contato com essa microbiota materna no canal do parto. A criança vai deglutir, aspirar e entrar em contato pela pele com essas bactérias. Isso vai criar uma carga de bactérias iniciais que vão determinar o rumo dessa microbiota, como ela vai ser estabelecida. E a gente sabe que nessa microbiota materna estão bactérias promotoras da saúde”, afirma a doutora Carla Taddei, do Laboratório de Microbiologia Clínica da Universidade de São Paulo. 

De outra forma, ao nascer via cesárea, o bebê perde o contato com as bactérias vaginais. É levado imediatamente para longe da mãe para receber os primeiros cuidados e entra em contato com as bactérias do ambiente hospitalar. “Se neste primeiro momento, as bactérias que chegam nessas mucosas são as que não vão promover a saúde e se estabelecem isso vai ter impactos na saúde deste indivíduo”, explica a doutora Carla.

Segundo ela, o nascimento não é determinante, mas existem trabalhos científicos que fazem ligação entre essa colonização inicial e males como obesidade, diabetes e doença celíaca: “A gente sabe que os adultos diabéticos têm um grupo de bactérias que têm um envolvimento com a diabetes. As pessoas obesas também têm um grupo de bactérias que se envolvem com a obesidade. Inflamações intestinais, doenças intestinais crônicas, câncer e até autismo têm a ver com a microbiota”.

Para reduzir esses impactos, além de promover o nascimento por via vaginal, a doutora Carla Taddei recomenda adotar o aleitamento exclusivo até os seis meses de vida, alimentação saudável e nutritiva principalmente antes dos dois anos da criança (quando a microbiota se estabelece), evitar antibióticos o máximo possível e permitir que a criança brinque no chão e em contato com antígenos do ambiente.

“Quanto mais estéril o ambiente em que a criança viver, menos condições ela terá do sistema imunológico reconhecer o que são os antígenos. Então, futuramente, o organismo dela vai identificar as partículas como estranhas e vai responder contra, o que causa alergias, problemas respiratórios e atópicos. Já as crianças que vivem em ambientes ricos em antígenos aprendem a lidar com eles e vão ter menor probabilidade de desenvolver doenças alérgicas”, diz.

Sobre o documentário

“Microbirth” é uma produção independente de Alto Films Ltd e foi produzido e dirigido pelo casal de cineastas britânicos Toni Harman e Alex Wakeford. Seu filme anterior, “Freedom For Birth”, foi lançado em mais de 1.100 exibições públicas em 50 países em 2012.

Fonte: Portal EBC.

Doula é fundamental p/gestante. O que ela faz?

Foto: Anderson Barros/EGO

Fiz uma matéria incrível para o site EGO da GLOBO.COM explicando a função e a importância de uma doula para todas as gestantes no pré-natal, parto e pós-parto. 

A Doula pode realizar movimentos executados com um tecido chamado rebozo ajudam a alargar a pélvis, facilitando o nascimento do bebê de forma natural, alivia as dores com métodos não farmacologicos, auxilia e orienta na amamentação, partos, cuidados com o bebê….dentre outros…

Confira, curta e compartilhe a matéria e assista ao vídeo: 

http://ego.globo.com/videos/t/todos-os-videos/v/a-doula-quiteria-chagas-faz-massagem-com-rebozo-em-gravida/5175604/ 

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http://ego.globo.com/gravidez/noticia/2016/07/quiteria-chagas-que-se-tornou-doula-mostra-tecnica-para-aliviar-dor-do-parto.html 

Novo canal You Tube sobre Gestação ao Pós Parto.

O site agora tem voz, estaremos mais próximos no novo canal do You Tube sobre assuntos da gestação ao pós parto.

Confira o novo vídeo que fala sobre Parto Natural e minha experiência sobre o assunto:

Recém-nascido sente dor em procedimentos feitos após o parto, diz estudo da AAP.

  

Entrar no mundo e logo ser levado a níveis estratosféricos de dor, qual o motivo?

O Projeto de peritos The International Evidence-Based Group for Neonatal Pain (Grupo Internacional Baseado em Evidências de Dor Neonatal) representa vários países diferentes, disciplinas profissionais e discute práticas utilizando revisões sistemáticas, síntese de dados e discussão aberta para desenvolver consensos em práticas clínicas que foram apoiadas através de evidência publicada.
Criou-se um protocolo para descrever a administração de analgésico em procedimentos invasivos específicos em caso de dor contínua em neonatos. (ANAND, 2001) É urgente que se entenda que existem vias de dor no feto, pois a negação disso traz consequências emocionais bastante graves. Na verdade, do ponto de vista anatômico, a negação da experiência da dor no feto não se sustenta, sendo, portanto, uma lenda. No sistema nervoso central, o sistema Tachykinin e seus neurotransmissores – substancia P, neuroquinina A, neuroquinina K e assim por diante, já foram identificados, estão relacionados com o controle da dor e já estão presentes entre a 12ª e a 16ª semanas gestacionais. A beta-endorfina e a beta-lipotrofina já são secretadas na 20ª semana, pela hipófise do feto. 

Além disto, diante da dor, ocorre alteração de ritmo cardíaco no feto, alterações metabólicas já mencionadas, resposta motora, alterações faciais, choro e complexas respostas de comportamento. Portanto, em todos os níveis, já foi comprovado este fato: existe dor a partir da 12ª semana de vida intra-uterina. (ANAND et al., 1988)

Com o objetivo de desenvolver diretrizes baseadas em evidência para prevenir ou tratar a dor dos neonatos e suas consequências adversas, compararam-se crianças mais velhas, adultos e neonatos. Estes são mais sensíveis à dor e vulneráveis a seus efeitos a longo prazo. Apesar da importância clínica de dor no neonato, práticas médicas atuais continuam expondo as crianças à dor repetitiva, aguda, ou prolongada. (ANAND, 2001)

Portanto, é preciso entender que o recém-nascido sente dor e em muito maior proporção que o adulto, isto ainda vai até mais ou menos 2 anos de idade. E qualquer pessoa pode observar também que a criança ao sofrer um corte, por exemplo, não sabe de onde vem a dor, são os olhos da mãe que localizam, pois a criança tem dor em todo o corpo e quando a mãe olha a criança chora de alívio, pois localizou-se o incômodo.

Com milhões de pessoas que passaram pela experiência de renascimento, é claro que as consequências da dor no recém-nascido ficam gravadas no sistema límbico para o resto da vida. Pessoas que passaram por procedimento rotineiro de cânula no orofaringe (frequentemente sai com sangue), é rememorada em sessão de renascimento onde a pessoa pode vomitar balde de pura memória deste trauma. 

O mais insano é a razão para tais procedimentos rotineiros. É um processo deliberado de dizer para alguém: você entrou na vida e agora o que te espera é tortura. Isto segue adiante na escola onde a criança não pode urinar quando quer. A hospitalização do parto trouxe tortura para recém-nascidos e um registro severo, que “o poder é implacável – a dor nesta vida é certa, e você não terá nunca quem te defenda, pois a mãe não pode impedir, tampouco o pai”. A sociedade quer pessoas que aceitem sem queixa o “favor da agressão, do abuso”. Depois ¼ da população do mundo é abusada, e o Brasil é o recordista mundial de abuso sexual na infância antes dos 7 anos, novamente “tolera, suporta, se submete”. 

Quem nos anos 50 levou o parto para o hospital no mundo todo, quem concedeu aos senhores da tortura o poder de agredir o ser humano que chega à vida, com o sistema mais forte de sensibilidade a dor que alguém terá na vida? 

Sacarose, glicose, diminuem o limiar de dor, isto já começa pela mãe, ao receber esta absurda substância: Estudos com animais sugerem uma resposta alterada à dor, seja na resposta a opiáceos e antagonistas, como também um limiar de dor alterado em animais diabéticos. Em estudos em laboratório, uma infusão de 50g de glicose em indivíduos normais resulta em uma diminuição significativa tanto do nível de limiar de dor, como do máximo de nível de dor tolerada, como medido por respostas à dor elétrica induzida pelo estimulador de Grass. Além disso, pacientes com diabetes Mellitus são hiperálgicos quando comparados com indivíduos normais. Conclui-se que a infusão de glicose rápida pode resultar em diminuição da tolerância a dor. (MORLEY et al., 1984) A infusão de glicose gera um problema metabólico no binômio mãe-filho, pois o bebê pode nascer com hipoglicemia, já que seu pâncreas, assim como o de sua mãe, passaram a produzir muita insulina para controlar a entrada excessiva de glicose no sangue circulante. Este bebê pode nascer também com hiponatremia, se houve infusão de soro fisiológico. (GRYLACK et al., 1984).

Sondagem Anal é um procedimento perverso, será que esperar uma criança evacuar, é tão intoleravelmente inaceitável em termos de tempo profissional? Memórias ficam. Recém-nascido não é pedaço de carne. Quando tudo isto vai terminar? Só quando a população for devidamente informada de que seu filho nasce em hospital e logo é conduzido por uma sessão de tortura que deixará sequela para sempre na vida. 

Separar o recém-nascido da mãe – as duas horas antes do nascimento e as duas após o nascimento são do ponto de vista da mãe (se não dopada, ou ter recebido oxitocina sintética), uma tortura para os dois, fora ter risco de morte materna e fetal e benefício ZERO. Estas 4 horas são vitais para o sistema ou dogma de auto-avaliação de um ser para o resto da vida, só desprogramável por Renascimento. Isto é sobejamente conhecido, tanto pela atividade cerebral na mãe e bebê, durante este tempo, como pela composição sanguínea de ambos, afinal prepararam-se para um encontro definitivo na vida de ambos, isto é bem sabido pela neurociência, fora a extensa literatura de relatos de Renascidos em todo o mundo.

Banho e escovação, em pele delicadíssima, e a retirada do vernix caseoso que a natureza criou para proteger da gravidade. Porque remover o que a natureza criou, sem sequer ter a mínima reflexão de sua finalidade? Às vezes penso que estamos em período primitivo e cruel ao extremo. Procedimentos são feitos sem o menor bom senso, em nome de quê? Com qual finalidade? Senão anular a auto-estima de quem nasce para o resto da vida. O que há de científico nestes procedimentos? E por mais que antropólogos há décadas denunciem, isto continua a acontecer. O artigo que se segue propõe alguma reflexão sobre isto.

A pratica de dar leite e soro no berçário é frontalmente para dizer que a mãe não é nada, a relação mãe-filho não importa, o ser que veio ao mundo não importa, pois mamífero tudo o que precisa é do leite materno ao nascer e até seu desenvolvimento motor pleno. Porque os hospitais sem conhecimento dos pais criam as situações que muitas vezes tem consequências graves para os bebês?

Bem-vindo este artigo que informa, é informação para decidir o lugar seguro para nascer alguém para ser amado e se sentir amado na vida. 

Veja quais são esses procedimentos dolorosos e perigosos realizados no recém-nascido:

Procedimentos desnecessários no recém-nascido podem causar anemia, alergias, arritmia cardíaca e outros problemas.

Existem alguns procedimentos desnecessários que certos hospitais insistem em fazer de forma rotineira nos recém-nascidos. Quando realizados sem real necessidade, esses procedimentos podem causar uma série de problemas de saúde no recém-nascido. Saiba quais são eles, quando precisam ser feitos e os problemas de realiza-los sem necessidade.
A aspiração gástrica pode ser necessária para o recém-nascido em algumas situações. “Se o bebê nascer deprimido e com muito mecônio pode vir a ser necessário, ou até manter a sonda aberta para saída dos gases que serão usados via oral para reanimação”, explica o pediatra neonatologista Jorge Huberman.

Quando realizada de forma rotineira e sem necessidade a aspiração gástrica pode ser prejudicial para o recém-nascido. “A grande maioria dos bebês, mesmo os nascidos de cesárea, não precisam ser aspirados. A aspiração pode levar a diminuição de frequência cardíaca, espasmos de laringe, queda da pressão arterial e dificuldade de mamar nos bebês”, constata Huberman.

Aspiração das vias aéreas

A aspiração das vias aéreas é orientada em algumas situações específicas. “Quando nascer deprimido e houver mecônio espesso associado e quando se suspeitar de atresia de coanas ou de má formação esofágica”, observa Huberman.
Os potenciais riscos de realizar a aspiração das vias áreas sem necessidade são: arritmias cardíacas, laringoespasmo (oclusão da glote devido à contração dos músculos da laringe) e vasoespasmo da artéria pulmonar. “A grande maioria dos bebês nascem bem e não precisam ser aspirados. Eles são perfeitamente capazes de limpar suas próprias vias aéreas (tossindo e espirrando). Além disso, os bebês que nascem por parto vaginal, ao passar pelo canal de parto, os pulmões do bebê são massageados, provocando a expulsão natural dos líquidos. A aspiração, tanto a orotraqueal (pela boca) quanto a nasotraqueal (pelo nariz) causam muito desconforto para o bebê”, alerta Huberman.


Cortar o cordão umbilical enquanto pulsa

Não é recomendado cortar o cordão umbilical antes dele parar de pulsar. “De acordo com evidências científicas este procedimento aumenta aumenta a incidência de anemia na infância. É possível também aguardar a expulsão da placenta antes do clampeamento do cordão umbilical”, conta Huberman.


Sondagem anal

É comum introduzir uma sonda no ânus do bebê para verificar se a passagem está desobstruída. “Uma alternativa seria aguardar ao menos 24 horas para ver se o bebê faz cocô e só depois observar se é necessário fazer o procedimento”, diz Huberman.


Separar o recém-nascido da mãe

Nos partos hospitalares, o neonatologista normalmente após realizar os procedimentos desnecessários mencionados acima, permite apenas um breve contato do bebê com a mãe na sala de parto e já leva o recém-nascido para o berçário para ficar em observação entre duas a quatro horas. “Esse procedimento não tem justificativa no caso de um bebê saudável e é prejudicial para o estabelecimento do vínculo bebê-mãe (família) e para o início da amamentação”, ressalta Huberman.


Banho dado pela equipe de enfermagem

Ao contrário do que muitos acreditam o primeiro banho do bebê não precisa ser realizado pela equipe de enfermagem. “O primeiro banho do bebê é dado normalmente por uma enfermeira, que, com mãos enluvadas esfrega bem o bebê para retirar toda ‘sujeira’ e entregá-lo ‘limpinho’ à família. O bebê costuma nascer com algum vérnix no corpo (substância oleosa esbranquiçada que reveste a pele do bebê quando ele está no útero), o qual é totalmente absorvido nas primeiras horas de vida do bebê. A família pode escolher que o primeiro banho do bebê seja dado no momento que quiserem, por alguém da própria família, que tocará no bebê com mãos sem luvas e com carinho”, observa Huberman.

Oferta de líquidos ao bebê

É comum que se dê ao bebê, no berçário e sem o consentimento ou conhecimento da família, uma mamadeira com soro glicosado ou leite modificado. “Isto pode interferir na amamentação e predispor o bebê a alergias”, alerta Huberman.
Outro procedimento polêmico é o uso do colírio de nitrato de prata que agride os olhos do bebê e deveria ser aplicado em bebês onde a mãe possui gonorreia; é aplicado de praxe em todos bebês.

Existe uma questão mercadológica nesse sistema da maternidade, informem-se e analisem. 

Busquem no pré-natal equipe de obstetra, enfermeira obstetra e pediatra humanizados. Pergunte e questione sobre os procedimentos; os verdadeiros profissionais de saúde humanizados não realizam estes procedimentos em bebês saldáveis. 

Sabendo que no hospital o profissional que determina, autoriza ou não os procedimentos nos bebês são os pediatras, pergunte ao obstetra quem será o pediatra do seu bebê no dia do parto, conheça, questione e diga como deseja que seu bebê  seja recebido. 

Contrate uma Doula pra orientar a colocar tudo isso em seu plano de parto e protocolar para que vire documento  onde a equipe médica deve seguir. Exijam é direito de vocês!