Entrar no mundo e logo ser levado a níveis estratosféricos de dor, qual o motivo?
O Projeto de peritos The International Evidence-Based Group for Neonatal Pain (Grupo Internacional Baseado em Evidências de Dor Neonatal) representa vários países diferentes, disciplinas profissionais e discute práticas utilizando revisões sistemáticas, síntese de dados e discussão aberta para desenvolver consensos em práticas clínicas que foram apoiadas através de evidência publicada.
Criou-se um protocolo para descrever a administração de analgésico em procedimentos invasivos específicos em caso de dor contínua em neonatos. (ANAND, 2001) É urgente que se entenda que existem vias de dor no feto, pois a negação disso traz consequências emocionais bastante graves. Na verdade, do ponto de vista anatômico, a negação da experiência da dor no feto não se sustenta, sendo, portanto, uma lenda. No sistema nervoso central, o sistema Tachykinin e seus neurotransmissores – substancia P, neuroquinina A, neuroquinina K e assim por diante, já foram identificados, estão relacionados com o controle da dor e já estão presentes entre a 12ª e a 16ª semanas gestacionais. A beta-endorfina e a beta-lipotrofina já são secretadas na 20ª semana, pela hipófise do feto.
Além disto, diante da dor, ocorre alteração de ritmo cardíaco no feto, alterações metabólicas já mencionadas, resposta motora, alterações faciais, choro e complexas respostas de comportamento. Portanto, em todos os níveis, já foi comprovado este fato: existe dor a partir da 12ª semana de vida intra-uterina. (ANAND et al., 1988)
Com o objetivo de desenvolver diretrizes baseadas em evidência para prevenir ou tratar a dor dos neonatos e suas consequências adversas, compararam-se crianças mais velhas, adultos e neonatos. Estes são mais sensíveis à dor e vulneráveis a seus efeitos a longo prazo. Apesar da importância clínica de dor no neonato, práticas médicas atuais continuam expondo as crianças à dor repetitiva, aguda, ou prolongada. (ANAND, 2001)
Portanto, é preciso entender que o recém-nascido sente dor e em muito maior proporção que o adulto, isto ainda vai até mais ou menos 2 anos de idade. E qualquer pessoa pode observar também que a criança ao sofrer um corte, por exemplo, não sabe de onde vem a dor, são os olhos da mãe que localizam, pois a criança tem dor em todo o corpo e quando a mãe olha a criança chora de alívio, pois localizou-se o incômodo.
Com milhões de pessoas que passaram pela experiência de renascimento, é claro que as consequências da dor no recém-nascido ficam gravadas no sistema límbico para o resto da vida. Pessoas que passaram por procedimento rotineiro de cânula no orofaringe (frequentemente sai com sangue), é rememorada em sessão de renascimento onde a pessoa pode vomitar balde de pura memória deste trauma.
O mais insano é a razão para tais procedimentos rotineiros. É um processo deliberado de dizer para alguém: você entrou na vida e agora o que te espera é tortura. Isto segue adiante na escola onde a criança não pode urinar quando quer. A hospitalização do parto trouxe tortura para recém-nascidos e um registro severo, que “o poder é implacável – a dor nesta vida é certa, e você não terá nunca quem te defenda, pois a mãe não pode impedir, tampouco o pai”. A sociedade quer pessoas que aceitem sem queixa o “favor da agressão, do abuso”. Depois ¼ da população do mundo é abusada, e o Brasil é o recordista mundial de abuso sexual na infância antes dos 7 anos, novamente “tolera, suporta, se submete”.
Quem nos anos 50 levou o parto para o hospital no mundo todo, quem concedeu aos senhores da tortura o poder de agredir o ser humano que chega à vida, com o sistema mais forte de sensibilidade a dor que alguém terá na vida?
Sacarose, glicose, diminuem o limiar de dor, isto já começa pela mãe, ao receber esta absurda substância: Estudos com animais sugerem uma resposta alterada à dor, seja na resposta a opiáceos e antagonistas, como também um limiar de dor alterado em animais diabéticos. Em estudos em laboratório, uma infusão de 50g de glicose em indivíduos normais resulta em uma diminuição significativa tanto do nível de limiar de dor, como do máximo de nível de dor tolerada, como medido por respostas à dor elétrica induzida pelo estimulador de Grass. Além disso, pacientes com diabetes Mellitus são hiperálgicos quando comparados com indivíduos normais. Conclui-se que a infusão de glicose rápida pode resultar em diminuição da tolerância a dor. (MORLEY et al., 1984) A infusão de glicose gera um problema metabólico no binômio mãe-filho, pois o bebê pode nascer com hipoglicemia, já que seu pâncreas, assim como o de sua mãe, passaram a produzir muita insulina para controlar a entrada excessiva de glicose no sangue circulante. Este bebê pode nascer também com hiponatremia, se houve infusão de soro fisiológico. (GRYLACK et al., 1984).
Sondagem Anal é um procedimento perverso, será que esperar uma criança evacuar, é tão intoleravelmente inaceitável em termos de tempo profissional? Memórias ficam. Recém-nascido não é pedaço de carne. Quando tudo isto vai terminar? Só quando a população for devidamente informada de que seu filho nasce em hospital e logo é conduzido por uma sessão de tortura que deixará sequela para sempre na vida.
Separar o recém-nascido da mãe – as duas horas antes do nascimento e as duas após o nascimento são do ponto de vista da mãe (se não dopada, ou ter recebido oxitocina sintética), uma tortura para os dois, fora ter risco de morte materna e fetal e benefício ZERO. Estas 4 horas são vitais para o sistema ou dogma de auto-avaliação de um ser para o resto da vida, só desprogramável por Renascimento. Isto é sobejamente conhecido, tanto pela atividade cerebral na mãe e bebê, durante este tempo, como pela composição sanguínea de ambos, afinal prepararam-se para um encontro definitivo na vida de ambos, isto é bem sabido pela neurociência, fora a extensa literatura de relatos de Renascidos em todo o mundo.
Banho e escovação, em pele delicadíssima, e a retirada do vernix caseoso que a natureza criou para proteger da gravidade. Porque remover o que a natureza criou, sem sequer ter a mínima reflexão de sua finalidade? Às vezes penso que estamos em período primitivo e cruel ao extremo. Procedimentos são feitos sem o menor bom senso, em nome de quê? Com qual finalidade? Senão anular a auto-estima de quem nasce para o resto da vida. O que há de científico nestes procedimentos? E por mais que antropólogos há décadas denunciem, isto continua a acontecer. O artigo que se segue propõe alguma reflexão sobre isto.
A pratica de dar leite e soro no berçário é frontalmente para dizer que a mãe não é nada, a relação mãe-filho não importa, o ser que veio ao mundo não importa, pois mamífero tudo o que precisa é do leite materno ao nascer e até seu desenvolvimento motor pleno. Porque os hospitais sem conhecimento dos pais criam as situações que muitas vezes tem consequências graves para os bebês?
Bem-vindo este artigo que informa, é informação para decidir o lugar seguro para nascer alguém para ser amado e se sentir amado na vida.
Veja quais são esses procedimentos dolorosos e perigosos realizados no recém-nascido:
Procedimentos desnecessários no recém-nascido podem causar anemia, alergias, arritmia cardíaca e outros problemas.
Existem alguns procedimentos desnecessários que certos hospitais insistem em fazer de forma rotineira nos recém-nascidos. Quando realizados sem real necessidade, esses procedimentos podem causar uma série de problemas de saúde no recém-nascido. Saiba quais são eles, quando precisam ser feitos e os problemas de realiza-los sem necessidade.
A aspiração gástrica pode ser necessária para o recém-nascido em algumas situações. “Se o bebê nascer deprimido e com muito mecônio pode vir a ser necessário, ou até manter a sonda aberta para saída dos gases que serão usados via oral para reanimação”, explica o pediatra neonatologista Jorge Huberman.
Quando realizada de forma rotineira e sem necessidade a aspiração gástrica pode ser prejudicial para o recém-nascido. “A grande maioria dos bebês, mesmo os nascidos de cesárea, não precisam ser aspirados. A aspiração pode levar a diminuição de frequência cardíaca, espasmos de laringe, queda da pressão arterial e dificuldade de mamar nos bebês”, constata Huberman.
Aspiração das vias aéreas
A aspiração das vias aéreas é orientada em algumas situações específicas. “Quando nascer deprimido e houver mecônio espesso associado e quando se suspeitar de atresia de coanas ou de má formação esofágica”, observa Huberman.
Os potenciais riscos de realizar a aspiração das vias áreas sem necessidade são: arritmias cardíacas, laringoespasmo (oclusão da glote devido à contração dos músculos da laringe) e vasoespasmo da artéria pulmonar. “A grande maioria dos bebês nascem bem e não precisam ser aspirados. Eles são perfeitamente capazes de limpar suas próprias vias aéreas (tossindo e espirrando). Além disso, os bebês que nascem por parto vaginal, ao passar pelo canal de parto, os pulmões do bebê são massageados, provocando a expulsão natural dos líquidos. A aspiração, tanto a orotraqueal (pela boca) quanto a nasotraqueal (pelo nariz) causam muito desconforto para o bebê”, alerta Huberman.
Cortar o cordão umbilical enquanto pulsa
Não é recomendado cortar o cordão umbilical antes dele parar de pulsar. “De acordo com evidências científicas este procedimento aumenta aumenta a incidência de anemia na infância. É possível também aguardar a expulsão da placenta antes do clampeamento do cordão umbilical”, conta Huberman.
Sondagem anal
É comum introduzir uma sonda no ânus do bebê para verificar se a passagem está desobstruída. “Uma alternativa seria aguardar ao menos 24 horas para ver se o bebê faz cocô e só depois observar se é necessário fazer o procedimento”, diz Huberman.
Separar o recém-nascido da mãe
Nos partos hospitalares, o neonatologista normalmente após realizar os procedimentos desnecessários mencionados acima, permite apenas um breve contato do bebê com a mãe na sala de parto e já leva o recém-nascido para o berçário para ficar em observação entre duas a quatro horas. “Esse procedimento não tem justificativa no caso de um bebê saudável e é prejudicial para o estabelecimento do vínculo bebê-mãe (família) e para o início da amamentação”, ressalta Huberman.
Banho dado pela equipe de enfermagem
Ao contrário do que muitos acreditam o primeiro banho do bebê não precisa ser realizado pela equipe de enfermagem. “O primeiro banho do bebê é dado normalmente por uma enfermeira, que, com mãos enluvadas esfrega bem o bebê para retirar toda ‘sujeira’ e entregá-lo ‘limpinho’ à família. O bebê costuma nascer com algum vérnix no corpo (substância oleosa esbranquiçada que reveste a pele do bebê quando ele está no útero), o qual é totalmente absorvido nas primeiras horas de vida do bebê. A família pode escolher que o primeiro banho do bebê seja dado no momento que quiserem, por alguém da própria família, que tocará no bebê com mãos sem luvas e com carinho”, observa Huberman.
Oferta de líquidos ao bebê
É comum que se dê ao bebê, no berçário e sem o consentimento ou conhecimento da família, uma mamadeira com soro glicosado ou leite modificado. “Isto pode interferir na amamentação e predispor o bebê a alergias”, alerta Huberman.
Outro procedimento polêmico é o uso do colírio de nitrato de prata que agride os olhos do bebê e deveria ser aplicado em bebês onde a mãe possui gonorreia; é aplicado de praxe em todos bebês.
Existe uma questão mercadológica nesse sistema da maternidade, informem-se e analisem.
Busquem no pré-natal equipe de obstetra, enfermeira obstetra e pediatra humanizados. Pergunte e questione sobre os procedimentos; os verdadeiros profissionais de saúde humanizados não realizam estes procedimentos em bebês saldáveis.
Sabendo que no hospital o profissional que determina, autoriza ou não os procedimentos nos bebês são os pediatras, pergunte ao obstetra quem será o pediatra do seu bebê no dia do parto, conheça, questione e diga como deseja que seu bebê seja recebido.
Contrate uma Doula pra orientar a colocar tudo isso em seu plano de parto e protocolar para que vire documento onde a equipe médica deve seguir. Exijam é direito de vocês!